Arte Egípcia
Lei da Frontalidade: Era um princípio que regia a pintura egípcia, onde a figura humana era representada com os olhos e o tronco virados para frente, enquanto os membros (braços e pernas) e o rosto estavam de perfil. Durante muito tempo isso foi considerado uma "falha" daqueles artistas. Hoje, há estudiosos que entendem tal recurso como um misto de sinal de respeito para com o espectador (visão frontal) mais a necessidade de representação de uma ação (visão de perfil). A Lei da Frontalidade, ou frontalismo, é uma das convenções mais intrigantes da arte do antigo Egito. É uma arte estilizada, mas também é uma arte de atenção ao pormenor, de detalhe realista, que tenta apresentar o aspecto mais revelador de determinada entidade, embora com restritos ângulos de visão. Para esta representação são só possíveis três pontos de vista pela parte do observador: de frente, de perfil e de cima, e que cunham o estilo de uma forte componente estática, de uma imobilidade solene.
Arquitetura: Arquitetura do Egito Antigo trata da arquitetura realizada, no período entre 4.000 a.C. e 30 a.C.. Os egípcios demonstram nas suas manifestações artísticas uma profunda religiosidade, dando um caráter monumental aos templos e às construções mortuárias, notabilizando-se entre elas as pirâmides, construídas de pedra, quando todas as comunidades ao longo do rio Nilo são unificadas em um único Império (cerca de 3.200 a.C.). A primeira pirâmide, "pirâmide de degraus", é construída pelo arquiteto Imhotep, como tumba de Djoser, fundador da III dinastia, em Saqqarah. A chamada pirâmide de degraus não passa, na realidade, de uma construção constituída de túmulos primitivos (mastabas), cujas formas se assemelhavam a um tronco de pirâmide, que continuaram a ser construídas para