Arte Contemporânea no Brasil
Embora a arte contemporânea seja, por definição, algo em processo, é na passagem dos anos 1950 para os 1960 que discussões sobre o expressionismo abstrato e sobre o abstracionismo geométrico, na luta travada entre o concretismo e neoconcretismo, trazem um ponto de ruptura com a arte moderna, e então, o início de diversos movimentos que podem ser aglutinados dentro da etiqueta genérica da arte contemporânea. Além da década de 1950 abrigar o marco histórico da constituição da 1ª Bienal de São Paulo, trata-se de um período marcado também por rupturas e o surgimento do primeiro movimento genuinamente brasileiro realizado pelos neoconcretistas
Este período traz consigo novos hábitos, diferentes concepções, a industrialização em massa, que imediatamente exerce profunda influência na pintura, nos movimentos literários, no universo ‘fashion’, na esfera cinematográfica, e nas demais vertentes artísticas. Esta tendência cultural com certeza emerge das vertiginosas transformações sociais ocorridas neste momento.
Principais Artistas
Amilcar de Castro
Lygia Pape
Hélio Oiticica
Lygia Clark
Lygia Clark
Lygia Clark foi uma pintora e escultora brasileira, nasceu em Belo Horizonte, em 31 de outubro de 1920; faleceu no Rio de Janeiro, em 25 de abril de 1988.
Começou a estudar arte em 1947, recebendo aulas de Roberto Burle Marx e de Zélia Salgado. A trajetória de Lygia Clark faz dela uma artista atemporal e sem um lugar muito bem definido dentro da História da Arte. Tanto ela quanto sua obra fogem de categorias ou situações em que podemos facilmente embalar; Lygia estabelece um vínculo com a vida, e podemos observar este novo estado nos seus "Objetos sensoriais, 1966-1968”: a proposta de utilizar objetos do nosso cotidiano (água, conchas, borracha, sementes), já aponta no trabalho de Lygia, por exemplo, uma intenção de desvincular o lugar do espectador dentro da instituição de Arte, e aproximá-lo de um estado, onde o mundo se