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Há muito tempo, o homem busca nas teorias administrativas formas de organizar o trabalho que possibilitem integrar objetivos individuais e organizacionais, agrupando os esforços humanos disponíveis. A princípio, na Administração Científica, acreditava-se que tal dedicação à organização se estabeleceria através da oferta de recompensas salariais, econômicas e materiais afirmando o conceito de Homo economicus. Essa visão limitada do homem, devido a sua imparcialidade, dá lugar à definição de Homo social, que na abordagem da Teoria das Relações Humanas compreende o indivíduo como sendo motivado por recompensas e sanções sociais e simbólicas. Sob a visão da Teoria Estruturalista, percebe-se um homem cada vez mais inserido nas organizações, refletindo sua personalidade cooperativa e coletivista, ao qual chamamos Homem Organizacional.
Partindo da idéia de que toda a vivência humana se processa dentro de organizações, é preciso vincular um enlace suficientemente capaz de propiciar um ambiente de ajuda mútua e auto-gestão bem como banir toda e qualquer forma de exploração, uma vez que esta sufoca o potencial criativo humano. Nesse enfoque, a Teoria Administrativa amplia horizontes para o surgimento de um estilo organizacional baseado no cooperativismo que além de fortalecer seus participantes, os pequenos produtores, oferece subsídios que combatem as disparidades geradas pelas organizações tradicionais, já que estas representam verdadeiros impérios particulares onde apenas uma minoria é beneficiada – os grandes produtores.
Desde sua criação, as cooperativas idealizam-se sob valores de democracia e solidariedade, conceitos e princípios de autogestão e autonomia que particularizam esse tipo de organização. Como em outras organizações, os integrantes de cooperativas possuem responsabilidades que devem ser cumpridas para que haja garantia do bom andamento das atividades da entidade sendo de fundamental importância o esclarecimento dos direitos e deveres de