Arquitetura e Urbanismo no Brasil
Priscilla Raquel S. Silva²
Roseanne Santana³
RESUMO
O presente trabalho pretende analisar a arquitetura Eclética, compreendendo a sua importância no Brasil, bem como sua repercussão e suas conseqüências na arquitetura da cidade. Tomando como ponto de partida, o estilo eclético do
Palácio Monroe e edifícios ecléticos da cidade de São Luís.
PALAVRAS-CHAVE: Arquitetura Eclética. Ecletismo Brasileiro. Palácio
Monroe.
1. ECLETISMO NO BRASIL (séc. XIX-XX)
Foi logo após a mudança de monarquia para república, que o Brasil sofreu grandes transformações em seus padrões arquitetônicos. O ecletismo foi a corrente dominante na arquitetura e nos planos de reurbanização das grandes cidades. No século XX, quase todas as cidades brasileiras em desenvolvimento urbanístico, foram atingidas pelo ecletismo. Havia nos edifícios uma mistura de estilos, possuía simetria e proporção, conforto e exuberância. Foram marcadas por sua verticalidade, uso de elementos arquitetônicos como a platibanda, arco, bandeira e pináculos. Utilização de cores claras, tons pastel.
Por ser um estilo que exibia combinações de elementos que podiam vir da arquitetura clássica, medieval, renascentista, barroca e neoclássica, o ecletismo
produzido no Brasil trouxe um preconceito muito grande em relação a essa arquitetura. 1.1.
O Ecletismo Carioca
O estilo predominante do Rio de Janeiro, durante o século XIX era o neoclássico.
Introduzido na cidade através da missão francesa, em 1816. No ano de 1860, esse estilo arquitetônico começou a perder forças com o surgimento de outras tendências como o neogótico romântico.
No final do século XIX que o ecletismo surgiu com a remodelação da cidade, inspirada no projeto de Haussmann. Com a justificativa de que queria higienizar a cidade do Rio, o responsável por este projeto, Francisco Pereira Passos, destruiu grande parte do centro antigo para abrir grandes avenidas. Nesse período foram construídos os maiores exemplares da arquitetura