Arquitetura Contemporanea

UNIVERSIDADE SALVADOR
ARQUITETURA E URBANISMO
ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA

TAMILIS VIANA

A CRISE DO ECLETISMO; O RACIONALISMO ESTRUTURAL E A INFLUÊNCIA DE VIOLLT-LE-DUC: GAUDÍ, HORTA, GUIMARD E BERLAGE; A CIDADE PÓS LIBERAL

SALVADOR
MARÇO/2014

A Crise do Ecletismo

Enquanto a técnica das construções aperfeiçoa-se com rapidez, a cultura artística tradicional entra em crise definitiva.
O Palácio de Cristal era um exemplo de equilíbrio entre a técnica e os acabamentos decorativos, sendo superior a outros edifícios e tornando-se exemplo em 1851 a 1889, não acontecendo o mesmo na França. O ecletismo esforçava-se para garantir dignidade e respeito às estruturas dos engenheiros. As discussões levantadas produziram uma onda de intransigente classicismo, retornando às revistas a antiga polêmica sobre usos dos materiais novos e sobre as relações entre arte e ciência.
Viollet le Duc e os racionalistas em 1863 receberam um decreto de Napoleão III a fim de reformar a École dês Beaux-Arts. “decreto que subtrai parcialmente o ensino ao controle da Academia e modifica a ordem dos estudos em um sentido mais liberal”, incluindo no programa o estudo da Idade Média, Antiguidade e o renascimento, atenuando a orientação clássica. A academia não aceitava o novo regulamento, nascendo uma nova polêmica que é concluída em 1867, quando um novo decreto retira a maior parte das reformas e restitui a Academia a sua posição de privilégio.
“E. Trélat funda em 1864 uma escola particular, a École Centrale d’Architecture, dispensando um ensino rigorosamente técnico, voltando-se a jovens engenheiros, a empresários e a poucos arquitetos”.
Na opinião de C. Daly, deixando muito lugar à cultura cientifica e técnica, os arquitetos poderiam ser comparados aos engenheiros. Por outro lado, os arquitetos não podem ser considerados como simples artistas, devem tornar precisa sua função profissional e possuir, ao menos, aquele tanto de preparação cientifica que os torne