Arquitectura italiana no novencento e na ditadura
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Introdução à Cultura Arquitectónica II2011-2012
O tempo das ditaduras:
A Alemanha e a Itália nos anos 20-30
A ditadura italiana
O movimento fascista surge da crise socioeconómica que se aprofundou após a 1ª Guerra Mundial. Neste clima de insatisfação, organizaram-se vários movimentos políticos na Itália, entre os quais o Fascio de Combate, que teve como um dos seus fundadores Benito Mussolini.
Em Novembro de 1921, Mussolini transformou movimento fascista no Partido Nacional Fascista. No ano seguinte, a 28 de Outubro, organizou a marcha de todos os fascistas, conhecida como “Marcha sobre Roma”, desfilando pelas ruas principais e acabando por cercar o palácio real, pressionando o rei. Com o apoio de vários empresários, militares e diversos juízes, o rei convocou Mussolini para assumir o governo.
O Novecento
A Arquitetura do Novecento surge a partir de um grupo de arquitetos de Milão – Giovanni Muzio, Mino Fiocchi, Emilio Lancia e Gio Ponti – que em 1921 procurou criar uma Arquitetura moderna italiana inspirada na Arquitetura neoclássica de Milão do final do século XVIII.
Tal estilo foi chamado Novecento e aceite como forma legítima de modernidade. Contudo, o primeiro exemplo dessa tendência, em 1922, foi um escândalo: a famosa Ca’Brutta, ou “Casa Feia”, de Giovanni Muzio.
Este conflito foi gerado pela utilização de um vocabulário referente a diferente estilos arquitetónicos, assim como o uso de arcos renascentistas demasiado estilizados, o que originava alguma confusão a nível visual.
A decoração arquitetónica do Novecento era uma representação nostálgica do campo e dos jardins, que grandes prédios – como a Ca’Brutta – ao serem construídos, destruíam.
No final dos anos 20, o Novecento era o estilo representativo da cidade de Milão, chegando a ser utilizado para representar a Itália na Exposição Internacional de Barcelona, em 1929.
O auge do Novecento ocorreu em 1930, na Quarta Exposição Internacional de Artes