Aristoteles
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE PEDAGOGIA
LUCIANA D´ARQUE
LINHA DO TEMPO: ARISTÓTELES
LAURO DE FREITAS
2012
LINHA DO TEMPO: ARISTÓTELES
1.INTRODUÇÃO
Parte-se da seguinte constatação: Há duas espécies de virtude: a intelectual e a moral. A primeira deve, em grande parte, sua geração e crescimento ao ensino, e por isso requer experiência e tempo; ao passo que a virtude moral é adquirida em resultado do hábito (Aristóteles, 2005).
Assim, há mais dois mil anos, Aristóteles já compreendia o ensino educacional como uma virtude democrática a ser construída com base na disciplina e no hábito. A Educação do homem, em sua integridade, deveria abranger os diversos campos do saber, com um enfoque sobre o desenvolvimento moral e cívico, além do aprimoramento dos valores internos.
O contexto histórico em que vivia tinha como parâmetro Deus como o centro de tudo, ou seja, a população da época era teocêntrica e acreditavam que tudo ocorria conforme Deus determinava. Aristóteles por outro lado, via que Deus era o motor do universo sendo Ele o criador, entretanto é através da ação criadora do homem que ocorriam as modificações no mundo, dando a entender que o homem é parte fundamental da engrenagem para que esse motor venha a funcionar.
O hábito da virtude moral dignifica o ser humano, porque os bons hábitos são fundamentais para realizarmos as atividades cotidianas com excelência. O professor, responsável pela democratização do conhecimento, depara-se diariamente com situações embaçadoras, como das crianças que não utilizam de boa educação e equilíbrio nas atitudes para com os próprios professores e colegas.
"A educação, para Aristóteles, é um caminho para a vida pública". Cabe à educação a formação do caráter do aluno. Perseguir a virtude significaria, em todas as atitudes, buscar o "justo meio". A prudência e a sensatez se encontrariam no meio-termo, ou medida justa - "o que não é demais nem muito