Aristoteles
O termo para designar formas de governo é a Politéia, que é a constituição, que é a estrutura que dá ordem à cidade, determinando o funcionamento de todos os cargos públicos e sobretudo da autoridade soberana. Hoje quando queremos usar uma palavra grega para indicar o governo de muitos dizemos “poliarquia”.
As formas de governo no pensamento de Aristóteles:
Monarquia: A melhor constituição, dentre as que são boas, governo de um só homem, de caráter perpétuo, que visa o bem comum, como a obediência às leis e às tradições; Aristocracia: Visa procurar o bem comum, o bem de toda a coletividade, governo dos melhores homens da república, selecionados pelo consenso dos seus cidadãos; Politia: Governo do povo, da maioria, que exerce o respeito às leis e beneficia a todos os cidadãos sem nenhuma distinção; Democracia: Governo do povo, da maioria, favorece os pobres, causando constrangimento aos ricos; Oligarquia: Governo de um grupo economicamente poderoso, procura favorecer os que encontram no poder em detrimento dos demais; Tirania: Governo de um só homem que ascende ao poder por meios ilegais, violentos e ilegítimos, governa pela intimidação, manipulação ou pela repressão infringindo leis.
Os critérios usado por Aristóteles não são o consenso ou a força, a legalidade ou a ilegalidade, más sobretudo o interesse comum ou interesse pessoal. As formas boas são aquelas em que os governantes visam o interesse comum; más são aqueles em que os governantes têm em vista o interesse próprio.
A monarquia despótica (ratione loci) tem duas são as características:
a) b)
o poder é exercido tiranicamente; neste sentido se assemelha ao poder do tirano; esse poder exercido tiranicamente é contudo legítimo, porque é aceito; é aceito porque “como
esses povos bárbaros são mais servis do que os gregos, e como os povos asiáticos são mais servis do que os europeus, suportam sem dificuldade o poder despótico exercido sobre eles”. O poder despótico é aquele que