Arist telis

25) Em que sentido, segundo Aristóteles, a proporcionalidade na justiça corretiva difere da proporcionalidade na justiça distributiva?
Justiça Distributiva: Consiste na distribuição ou repartição de bens e honrarias segundo os méritos de cada um.
Justiça Correlativa: Visa à correlação das transações entre os indivíduos, que podem ocorrer de modos voluntários, a exemplo dos acordos e contratos, ou de modo involuntário, como os delitos em geral. Nesta forma de justiça surge a necessidade de intervenção de uma terceira pessoa, que deve decidir sobre as relações mútuas e o eventual descumprimento de acordos ou de cláusulas contratuais. O juiz, segundo Aristóteles, passa a personificar a noção do justo. A justiça correlativa é também denominada equitadora ou sintagmática.
26) A afirmação – Para Aristóteles, a justiça corretiva é o mesmo que reciprocidade – é verdadeira ou falsa, na sua opinião? Justifique com base no texto correspondente da Ética a Nicômacos.
Para Aristótelesa alguns pensam que a reciprocidade é justa sem qualquer reserva, como diziam os pitagóricos; pois assim definiam eles a justiça. Ora, "reciprocidade" não se enquadra nem na justiça distributiva, nem na corretiva, e, no entanto querem que a justiça do próprio Radamanto signifique isso: Se um homem sofrer o que fez, a devida justiça, será feita. Por isso, em minha opinião é falso.
27) Em que situações, segundo Aristóteles, ocorre a reciprocidade proporcional?
As transações de troca essa espécie de justiça não produz a união dos homens: a reciprocidade deve fazer-se de acordo com uma proporção e não na base de uma retribuição exatamente igual. Os homens procuram pagar o mal com o mal e, se não podem fazê-lo, julgam-se reduzidos à condição de simples escravos — e o bem com o bem, e se não podem fazê-lo não há troca, e é pela troca que eles se mantêm unidos.
28) Em que sentido, segundo Aristóteles, o dinheiro é um meio termo?
No que se refere a dar e receber dinheiro o meio-termo é a liberalidade; o