arenas esportivas

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO
A relação do termo “arena” com os estádios surgiu dos teatros romanos, em que a estrutura é basicamente a de um estádio comum, sem cobertura, com o centro de apresentação variável, podendo ser jogos, shows, peças ou batalhas, onde eram realizadas no centro, no nível mais baixo das arquibancadas, que eram geralmente circulares ou ovais.
Já os estádios foram criados para fins esportivos (partidas esportivas), onde podem ser a céu aberto, semi coberto ou totalmente coberto. Contudo, com a necessidade de maior lucro financeiro, os estádios passaram a serem também utilizados para a realização de diversos eventos, tais como shows além de eventos religiosos.
Desta forma, muitos antes denominados de estádio, passaram a ser nomeados como "arena" por uma questão de marketing e tradição, mostrando assim que recebem um leque maior de atividades. No Brasil, com a copa, vários estádios tornaram-se arenas, sendo eles a arena Pernambuco (Recife), Pantanal (Cuiabá), da Amazônia (Manaus), da Baixada (Curitiba), das Dunas (Natal), Fonte Nova (Salvador), Castelão (Fortaleza) e a Corinthians (São Paulo).
Na arquitetura não existe diferença entre estádio e arena, pois é costumeiro solicitar a tal “arena multifuncional”, como se o termo fosse o suficiente para definir conceitos, estratégias ou diretrizes arquitetônicas.

2. ESTÁDIOS
2.1 COBERTURA TENSIONADA
Uma cobertura é considerada tensionada quando é constituída por membranas nas quais atuam esforços apenas de tração. Por possuírem espessura muito delgada, as membranas não oferecem resistência à compressão ou à flexão. Sua utilização é muito usual quando o projetista deseja utilizar uma quantidade mínima de apoios, por razões funcionais e estéticas.
As estruturas tensionadas podem ser classificadas em três tipos:
Estruturas tensionadas de membrana onde pela própria forma, membranas delgadas e flexíveis auxiliam na aplicação da tração, e agem simultaneamente como estrutura e