Arcadismo no Brasil

Arcadismo no Brasil
O ARCADISMO NO BRASIL (1768-1836): Começou com a Publicação de Obras, de Cláudio Manuel da Costa, em 1768. Este movimento permaneceu como tendência literária até 1836. A concentração do arcadismo brasileiro foi principalmente em Vila Rica (hoje Ouro Preto), Minas Gerais.
O Arcadismo também ficou marcado por dois aspectos centrais. O dualismo dos escritores brasileiros do século XVIII, que, ao mesmo tempo, seguiam os modelos culturais europeus e se interessavam pela natureza e pelos problemas específicos da colônia brasileira; e a influência das ideias iluministas sobre os escritores e intelectuais brasileiros, que resultou no movimento da Inconfidência Mineira.
O arcadismo no Brasil adquiriu algumas particularidades: Apego aos valores da terra; Incorporação do elemento indígena; Sátira política.
Principais autores que se dedicaram ao arcadismo no Brasil:
Cláudio Manoel da Costa (1729-1789): Foi um dos fundadores da Arcádia Ultramarina e publicou o livro Obras, em 1768,que reúne poesias líricas, e o poema Vila Rica, publicado em 1837, que narra à fundação e historia da cidade. Seu tema principal era o sofrimento.
Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810): Sob pseudônimo de Dirceu, escreveu Marilia de Dirceu, obra composta por liras onde mostra sua paixão por Maria Joaquina Dorotéia de Seixas (Marília). Ele também teve destaque com uma obra satírica, onde sob pseudônimo de Critilo, satirizou os desmandos do governador de Minas Gerais, ou seja, faz ataques diretos ao despotismo do Fanfarrão Minésio, em Cartas Chilenas.
Basílio da Gama (1741-1795): Compôs poemas líricos. Ficou famoso por ter composto Uruguai, poema épico em cinco cantos, que retrata a luta travada entre portugueses e espanhóis contra indígenas das Missões dos Setes Povos do Uruguai, instigados pelos jesuítas.
Frei Jose de Santa Rita Durão (1722-1784): Sua principal obra foi Caramuru (“filho do trovão”), que era um poema épico que abortava glorificação do colonizador branco e