aranha armadeira
As aranhas e os seres humanos têm compartilhado os mesmos habitats desde que os homens existem sobre a Terra. Estes animais são um grupo antigo, com o fóssil mais velho datando de 300 milhões de anos atrás no Período
Carbonífero.
Os aracnídeos são um grupo bem sucedido, com um estilo de vida baseado na predação principalmente de insetos, outro grupo igualmente bem sucedido, contudo existem algumas espécies maiores que podem capturar e comer sapos, lagartos, pequenos pássaros e roedores.
Algumas adaptações notáveis que possibilitam a captura desses organismos incluem a existência de glândulas de veneno, cujas secreções podem ser injetadas nas presas paralisando a vítima e iniciando um processo de digestão extracorpórea, e a produção de seda, um fenômeno na construção das teias das aranhas. As aranhas possuem o corpo dividido em dois segmentos, o cefalotórax
(união da cabeça com o tórax) e o abdômen. Apresentam quatro pares de patas, quelíceras e pedipalpos. Há cerca de 40.000 aranhas descritas na Terra (PLATINICK, 1993), sendo que provavelmente existam mais de 100.000 espécies ainda não descritas. Das espécies descritas, estima-se que menos de 100 são potencialmente perigosas ao homem (BARBARO et. al., 1995; RUPPERT e BARNES, 1996). Na maioria das vezes elas assustam, embora poucas sejam capazes de trazer prejuízos ao homem. Na realidade, as aranhas são extremamente importantes para o equilíbrio da natureza. Há dois grupos principais de aranhas: o Ortognatha ou migalomorfa (aranha primitiva ou “ trapdoor”) cuja quelícera se projeta à frente partindo do cefalotórax enquanto as presas se posicionam para baixo e existe também o grupo
Labidognatha ou araneomorfa, no qual os representantes possuem as quelíceras posicionadas verticalmente e que conjuntamente com as presas se movem lateralmente como pinças (RASH e HODGSON,