Aquecimento resumo pessimo
Bem, segundo estudos, Ao longo de mil e oitocentos anos, até finalmente a industrialização decolar no século 19, as emissões de metano aumentaram juntamente com as populações em expansão, as conquistas humanas e técnicas agrícolas.
Celia Sapart e colegas da Universidade de Utrecht, na Holanda, analisaram 56 amostras de gelo perfurado ao norte da Groenlândia para determinar os níveis de carbono 13, um isótopo que sinaliza a presença do metano. No passado da humanidade, entre os anos 100 e 1600 D.C., os principais contribuintes podem ter sido o desmatamento e a queima de biomassa, além das crescentes plantações de arroz.
Grandes aumentos da produção do metano coincidem com o início da dinastia Han na China (206 A.C. – 220 D.C.) e do império romano (27 a.C. até o último imperador ocidental em 476 D.C.). Assim como a avançada civilização indiana, os romanos na época já cortavam milhões de árvores para aquecer casas e possuíam alta capacidade metalúrgica e industrial, que muitas vezes dedicavam ao fornecimento de armas.
“Com base em estimativas arqueológicas da produção de metal, calculamos que o carvão utilizado para a produção de armamentos no auge do império romano foi um grande elemento de foco”, diz o estudo. Durante o início do período medieval, houve também uma expansão contínua da população na Europa e na Ásia. Enfim, por volta de 1800, houve outra grande onda de emissões de metano, cuja expansão está associada ao modo de vida ocidental contemporâneo. “A pegada é visível em um nível global. Isso é o que nos surpreendeu”, disse Sapart.
O estudo não foi projetado para calcular o aquecimento adicional das emissões de metano, nem define como o aquecimento afeta os padrões climáticos, mas traz claras implicações para o trabalho sobre a mudança climática, disse Sapart. “Este estudo mostra a urgência de controlarmos as emissões de gases de efeito estufa o mais rápido possível, mostra também que o desequilíbrio no sistema