APÉCTOS POLÍTICOS RELAÇÕES DE PROPRIEDADE

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APÉCTOS POLÍTICOS
RELAÇÕES DE PROPRIEDADE Um princípio econômico de apropriação redistribuição só pode operar em nível bastante elevado de desenvolvimento e pressupõe uma relação já fixada politicamente entre produção e apropriação. Surge então a questão: se o produto excedente não é distribuído com base nas mais estrita igualmente, que medidas devem ser tomadas para assegurar o funcionamento normal da sociedade em discussão? Duas condições devem ser lembradas: 1)Quando menor a quantidade de produto excedente, mais exclusivo deve ser o grupo ou classe que se apropria dele, para que se atenda à finalidade da acumulação, isto é, para que a sociedade supere a condição estacionária, como as das sociedades igualitária naturais. 2) Se, por razões semelhantes, quiser- mos conflitos violentos (e o desperdício de bens necessariamente associados a eles) na determinação de qual grupo se apropriará do produto excedente em cada ocasião determinada, devemos encontrar um princípio ou instituição reguladora capaz de estabelecer e salvaguardar a continuidade. Mas onde encontrar esse principio regulador? Se se tratasse apenas de proteger a continuidade numa base estabelecida poderíamos enumerar imediatamente varias possibilidades. Mas a questão fundamental é: como estabelecer essa continuidade em primeiro lugar? O ponto de partida deve ser a apropriação descrimina tória ela mesma. Qual quer outra abordagem devia de partir de algum tipo de suposição totalmente injustificada e a histórica. Partir da apropriação discriminatória ela mesma não implica nenhuma suposição não confirmada. Ao mesmo tempo, podemos atingir assim um quadro geral explicativo. (pag 138). Pois a apropriação original de um dado produto excedente, nas condições que isso gera estar determinada a funcionar como um poder alto afirmador e alto perpetuador. Ainda sim, permanece a questão fundamental: como ocorreu a mudança que resultou no estabelecimento de uma apropriação

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