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O suprimento de energia tem sido um dos grandes problemas enfrentados pelas populações. Cada vez mais as fontes alternativas de energia estão se destacando em substituição das energias derivadas do petróleo. Atualmente, cerca de 5% de toda a energia produzida no planeta é de fonte renovável. Em geral, elas são energias "limpas", isto é, que não produzem poluição e nem se esgotam e, pelo contrário, reciclam resíduos de alto poder energético. A demanda por energia no mundo cresce de forma tão preocupante quanto o volume de resíduos de lixo e ate fezes de animais.
Uma das maiores dificuldades na implantação do processo de bioconversão reside no alto custo dos biodigestores necessários, devido ao tempo prolongado durante a bioconversão. Outros problemas estão relacionados com a separação do CO2 do biogás e descarte incorreto de resíduos de lixos e fezes de animais.
No Brasil, onde a disponibilidade de terra torna a opção pelos aterros menos complicada do que na maioria dos países desenvolvidos, a exploração energética do lixo tem sido possível a partir da queima do gás do lixo, também chamado de biogás. A matéria orgânica descartada como lixo (especialmente restos de comida, podas de árvore e restos de animais e vegetais) leva aproximadamente seis meses para se transformar em metano, um gás combustível que agrava o efeito estufa. A simples queima do metano, sem nenhum aproveitamento energético, já assegura um benefício ambiental por transformar CH4 (metano) em CO2 (dióxido de carbono). O Brasil dispõe de condições climáticas favoráveis para explorar a imensa energia derivada dos resíduos orgânicos e liberar o biogás e fertilizantes.
Inúmeras vantagens podem ser descritas para a implantação de unidade para a produção de biogás, porém um dos aspectos mais convenientes é com relação ao meio ambiente, pois nenhum prejuízo, em termos de impacto ambiental, terá o meio ambiente quando implantado um biodigestor, além do mais com o aproveitamento de efluentes