APS FARMACO
Epilepsy and
Clinical
Neurophysiology
J Epilepsy Clin Neurophysiol 2008; 14(Suppl 2):25-31
Tratamento das Epilepsias Parciais
Luiz Eduardo Betting*, Carlos A. M. Guerreiro**
Faculdade de Ciências Médicas (FCM), Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
RESUMO
As epilepsias parciais constituem a forma mais comum de epilepsia nos indivíduos adultos. As drogas antiepilépticas (DAEs) permanecem como a principal forma de tratamento para os pacientes com epilepsia. Apesar da importância da medicação um número elevado de pacientes permanece sob um regime terapêutico inapropriado ou até mesmo sem qualquer medicação. Existem várias medicações disponíveis para o tratamento das epilepsias.
A escolha de uma medicação específica ou a associação entre DAEs deve ser particularizada o máximo possível. Neste artigo revisamos alguns aspectos como classificação, início das crises, idade, sexo, comorbidades, custo e posologia das DAEs e história medicamentosa com a perspectiva de auxiliar nesta individualização do tratamento. Algumas características das principais DAEs disponíveis também são discutidas. Estes aspectos podem auxiliar na criação de um perfil ajudando assim na escolha do regime terapêutico mais apropriado para cada indivíduo. Aspectos práticos como o manuseio dos efeitos adversos, monoterapia e politerapia também são abordados.
Unitermos: Epilepsia parcial, epilepsia focal, tratamento medicametoso, monoterapia, politerapia, drogas antiepilépticas. Abstract
Partial epilepsies treatment
Partial epilepsies are the most common form of epilepsy in adult individuals. Antiepileptic drugs (AEDs) continue as the main form of treatment for patients with epilepsy. Regardless of the importance of the medication a high number of patients are under inappropriate or not receiving AEDs. There are several medications available for the treatment of epilepsy. The choice of a particular medication or association among AEDs may be