Apresentação
Qual a sua opinião sobre o assunto?
Após algum tempo de mercado, eu criei uma visão própria deste tipo de acordo entre empresa e colaborador. Já fui daqueles que achava que horário flexível era o mesmo que entrar e sair a hora que quiser, mais ou menos ao estilo “Google” (que ao que parece, não é bem assim também). Mas com o tempo, passando a pensar mais como alguém resp0nsável por passar os valores da empresa e, também, como empreendedor, acabei desenvolvendo o outro lado deste assunto.
Hoje já vejo o trabalho com o seguinte modelo de horários: Entra as 9h e sai as 18h. Atrasos? No máximo 15 minutos.
A flexibilidade neste caso estaria no fato de ser possível para o colaborador sair no meio do expediente para pagar alguma conta, ir ao médico, ou fazer alguma outra coisa que seja necessária… desde que não afete o projeto em que atua. Isto é, apenas avise o responsável e os seus colegas. Evita-se assim o “Onde está o fulano?? Ninguém sabe!”.
No XP se fala muito das 8h diárias /40h semanais. E acho que para que esse “pace” aconteça de uma forma saudável e time-boxed, é preciso restringir esse horário de entrada e saída. Evitar que as pessoas façam horários malucos é uma forma de criar uma certa “rotina” (não era bem essa palavra que eu queria), assim como por exemplo a Pomodoro Technique cria. No Scrum, a daily meeting é feita em horário fixo, com toda a equipe. O mais cedo possível.
Além disso, evita-se aquela coisa de “Preciso falar com o Fulano, ele ainda não chegou??” e outras situações que podem ser evitadas. Bem como questões trabalhistas para a empresa… as famosas “Horas extras” e “banco de horas”. Aliás, caso alguém não saiba, as empresas pagam bem mais pelas horas extras. De 50 a 80% do valor a mais. Como uma empresa será lucrativa com esse modelo?
Além do mais, como identificar o rítmo e velocidade da equipe, se cada um tem um horário diferente? Se as estimativas durante uma sprint planning estavam acordadas para