APOSTILA TREINAMENTO DE MARCHA
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1. CONSIDERAÇÕES SOBRE A MARCHA EM CASOS DE FRATURAS DO MEMBRO
INFERIOR.
Quando ocorre uma fratura envolvendo o membro inferior, a reeducação do padrão de marcha normal até o nível da função anterior à lesão é um dos principais objetivos. A marcha após uma fratura dependerá do seu tipo, da técnica de estabilização e da fase de consolidação.
1.1.Tipos de Marcha
Segundo Lech e colaboradores (2003) os diferentes tipos de marcha são:
Sem sustentação.
Com sustentação parcial.
Com sustentação completa do peso corporal.
1.2. Padrões de Marcha
De acordo com Hoppenfeld e colaboradores (2001) os padrões de marcha mais comuns depois de uma fratura pode ser classificado pelo número de pontos de contato utilizados para dar um passo:
Marcha 2 pontos – As muletas e o membro inferior fraturado forma um ponto, e o membro inferior sadio, outro. É um dos tipos mais usados pois permite velocidade e pouca sustentação de peso no membro afetado.
Fig. 1
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Prof. Ms. Marcelo Lima
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Marcha 3 pontos – As muletas funcionam como um ponto, o membro inferior envolvido é o segundo e o sadio é o terceiro ponto. Neste tipo de marcha a sustentação de peso é maior que a de dois pontos e a velocidade é menor. É geralmente utilizada associada a andadores.
Fig. 2
Marcha 4 pontos – O primeiro ponto é a muleta do lado acometido, o segundo é o membro inferior sadio, o terceiro é o membro inferior acometido e o quarto é a muleta do lado não acometido. É usado geralmente em pacientes com problemas secundários, por exemplo, franqueza ou ansiedade. Este tipo de marcha não é eficaz, mas melhora efetivamente a estabilidade ou o equilíbrio, passando segurança para o paciente, principalmente um idoso.
Fig. 3
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