apostila mac
DURABILIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO
Desde que utilizadas conforme as condições ambientais previstas no projeto, as estruturas de concreto devem ser projetadas e construídas de modo a conservarem a segurança, a estabilidade e a aptidão em serviço, durante toda a sua vida útil (NBR 6118/03, item 6.1). “Por vida útil de projeto entende-se o período de tempo durante o qual se mantêm as características das estruturas de concreto, desde que atendidos os requisitos de uso e manutenção prescritos pelo projetista e pelo construtor” (NBR 6118/03, item 6.2.1). Determinadas partes das estruturas podem possuir vida útil diferente do conjunto. No projeto visando a durabilidade das estruturas devem ser considerados, ao menos, os mecanismos de envelhecimento e deterioração da estrutura, relativos ao concreto, ao aço e à própria estrutura.
MECANISMOS DE DETERIORAÇÃO DO CONCRETO
Os principais mecanismos de deterioração do concreto são (NBR 6118/03, item 6.3.2):
a) lixiviação: por ação de águas puras, carbônicas agressivas ou ácidas que dissolvem e carreiam os compostos hidratados da pasta de cimento;
b) expansão por ação de águas e solos que contenham ou estejam contaminados com sulfatos, dando origem a reações expansivas e deletérias com a pasta de cimento hidratado;
c) expansão por ação das reações entre os álcalis do cimento e certos agregados reativos;
d) reações deletérias superficiais de certos agregados decorrentes de transformações de produtos ferruginosos presentes na sua constituição mineralógica.
MECANISMOS DE DETERIORAÇÃO DA ARMADURA
Os principais mecanismos de deterioração da armadura são (NBR 6118/03, item 6.3.3):
a) despassivação por carbonatação, ou seja, por ação do gás carbônico da atmosfera;
b) despassivação por elevado teor de íon cloro (cloreto).
A carbonatação é um fenômeno que ocorre devido as reações químicas entre o gás carbônico