Apostila de Teoria e Prática da Narrativa Jurídica
R.: As necessidades humanas são ilimitadas e diferenciadas contrastando com recursos limitados para a produção, o que chamados de escassez de recursos, o que nos leva fazer escolhas como "o que produzir?", "como, quanto e onde produzir?" e "para quem produzir ou como distribuir o que foi produzido?", escolha essa resultante de um juízo de valor que obviamente gera um custo de oportunidade pois ao produzir um determinado bem eu deixo de produzir outro.
Consumir é comprar, entretanto de uma maneira saudável, procurando suprir as necessidades, sem, contudo, agir de maneira compulsiva, adquirindo mais do que de fato se precisa.
Já o consumismo é um desequilíbrio no ato de comprar, onde o indivíduo adquire aquilo que não lhe é necessário e que, muitas vezes, mal usará, sendo este tipo de compra inconsequente e prejudicial a toda sociedade, uma vez que essa demanda desenfreada por itens desnecessários reflete de maneira direta no meio ambiente (excesso de lixo, muitas coisas descartadas de forma irresponsável), e este, por sua vez, em desequilíbrio, tende a catástrofes, que atingirão à população e aos recursos dos quais ela se utiliza na produção de bens; sendo os recursos, já escassos, prejudicados por desequilíbrios ambientais isso repercute diretamente na economia, e assim, neste círculo vicioso, sem pensar nas consequências dos seus hábitos de consumo, este indivíduo coloca em xeque justamente o que tentou saciar agindo de maneira consumista, a saber, o seu bem estar e, para além de si mesmo, o bem estar de toda a sociedade.
Segundo Oliveira Neto et al. (2008), a economia tradicional sempre se preocupa com resultados econômicos. Isto gerou ao longo do tempo uma aparente