APOSTILA DE DESENHO Técnico
Técnico
01/2015
Denise R. Frees Gatto
1.1 INTRODUÇÃO
Desde suas origens o homem comunica-se através de grafismos e desenhos. As primeiras representações que conhecemos são as pinturas rupestres, em que o homem representava não apenas o mundo que o cercava, mas também as suas sensações: alegrias, medos, crenças, danças...
A representação gráfica e o desenho em geral satisfazem aplicações muito diversas e estão presentes em praticamente toda atividade humana. Constitui-se na mais antiga forma de registro e comunicação de informação.
No campo da Engenharia, o desenho serve como uma ferramenta de trabalho, que acompanha um novo componente (de uma máquina, por exemplo) desde sua fase inicial de projeto, passando pela oficina onde vai ser fabricado até a fase final de montagem desse componente na máquina, podendo ir para além da fabricação até fase de marketing e publicidade. Embora o desenho do componente não seja, necessariamente, o mesmo em cada uma das fases enumeradas, deve conter uma grande variedade de informações para a pessoa que o lê e interpreta, além dos simples traçados no papel. De fato, um desenho técnico é, em geral, acompanhado de muitas anotações e explicações, como, por exemplo, dimensões, material de que deve ser fabricado, normas que o enquadram, notas de montagem, escalas, etc., que o complementam e sem as quais não seria possível sua fabricação.
1.2 DESENHO TÉCNICO E DESENHO ARTÍSTICO
Ao longo da história, a comunicação através do desenho, foi evoluindo, dando origem a duas formas de desenho: o desenho artístico – que pretende comunicar idéias e sensações, estimulando a imaginação do espectador; e o desenho técnico – que tem por finalidade a representação dos objetos o mais próximo do possível, em formas e dimensões.
O desenho técnico deve ser perfeitamente perceptível e sem ambigüidades na forma como descreve determinado objeto; o desenho artístico pode ter, para diferentes indivíduos, várias interpretações e significados do mesmo