Apostila de CCBII e locotrolL
6821 palavras
28 páginas
APOSTILACCBII LOCOTROL
Equipamentos de bordo
Sistemas de potência distribuída 1
Locotrol e Freio eletrônico
Luciano Lopes Vidigal Guimarães
VALER / GADFT - CELF
1
Luciano Lopes Vidigal Guimarães
Sistemas de potência distribuída
1.1
INTRODUÇÃO
O sistema de tração distribuída tem como objetivo otimizar a eficiência energética e a frenagem dos trens.
Distribuindo-se as locomotivas ao longo do trem consegue-se minimizar os choques entre vagões
(bumps), manter os trens esticados evitando o efeito sanfona (slacks), economizar combustível, aumentar o tempo de vida das sapatas de freio dos vagões, minimizar as quebras de trens, diminuir o desgaste roda /trilho, aumentar a velocidade média dos trens, formar trens longos, diminuir o tempo e a distância de frenagens.
O controle é feito através de comandos de rádio, por um sistema de comunicação bilateral.
A
Locomotiva Líder transmite um comando, que é executado pela Locomotiva Remota que confirma para a Líder a realização do comando proposto.
2
Sistemas de potência distribuída
1.2
1.2.1
VISÃO GERAL DO SISTEMA
APLICAÇÃO DE FREIO
Quando o maquinista aciona o freio da locomotiva (Freio Independente), ou o freio automático, o dado contendo o valor da aplicação é enviado pelo EBV através da rede de comunicação “LON” ao EPCU e também ao IPM. Após validar o dado o EPCU, imediatamente, faz a aplicação devida, ao mesmo tempo o IPM transforma esse sinal em protocolo de “Modem” e envia a mensagem para o Rádio, que coloca o devido sinal em sua antena de transmissão.
Enquanto isso o EPCU lê o sinal aplicado no Cilindro de Freio , no Reservatório Principal e no
Encanamento Geral e envia esses valores para o IPM, através da rede “LON”. O IPM recebe esses dados, transformando-os em protocolo HLDC e através da porta RS422 envia os dados para o Display (OIM).
1.2.2
CONTROLE DA LOCOMOTIVA
Quando o maquinista acelera a locomotiva, o módulo TIM lê os valores presentes nos pinos da tomada jumper
correspondentes às