aposta errada na tecnologia
A planta, que deve iniciar operações em Amagasaki, Japão, em maio de 2009, é a quinta fábrica de telas de plasma da Matsushita PDP Company (MPDP), joint venture da Panasonic com um grupo químico chamado Toray Industries.
A nova fábrica terá investimentos de 280 bilhões de ienes (2,3 bilhões de dólares) e sua construção está prevista para ser iniciada em novembro deste ano, disse a Panasonic disse na quinta-feira (11/01). A empresa afirmou ainda que a unidade será a maior fábrica de plasma do mundo.
A companhia está expandindo a produção com a expectativa de que o mercado para os displays cresça para 30 milhões de unidades em 2010 graças a superioridade da tecnologia em relação a outros tipos de tela plana em termos de produção e eficiência de custos, bem como qualidade de imagem, disse a empresa.
A empresa prevê que com a digitalização global da transmissão de TV, 65% dos 200 milhões de aparelhos vendidos em 2010 sejam de tela plana. A companhia prevê ainda que mais de 30% da demanda em 2010 será por telas de 37 polegadas ou maiores.
No próximo dia 28, a Panasonic deve apresentar o balanço do ano fiscal que termina em março; espera-se que diga aos seus acionistas como pretende enfrentar a crise que já dura quatro anos. Uma das medidas em pauta é justamente sair do negócio de TVs, que vem dando prejuízos seguidos desde o final de 2011. Um detalhe curioso, lembrado pelo site americano The Verge, é que em 2009 a Panasonic faturou US$ 11, 5 bilhões só com televisores. As coisas iam tão bem que o grupo decidiu comprar a divisão de plasmas da Pioneer, responsável pela linha Kuro, considerada pela maioria dos especialistas como a melhor TV de todos os tempos. De lá para cá, as vendas foram caindo, e hoje a empresa luta para conseguir chegar a metade daquele valor em vendas.
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