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A distribuição equilibrada da renda entre a população é um dos fatores que determinam uma vida digna e a justiça social. O Brasil tem avançado nos indicadores de distribuição de renda, mas persiste ainda uma forte concentração. Segundo o Relatório do Desenvolvimento Humano de 2010, o Brasil tem implementado nos últimos anos políticas bem-sucedidas para diminuir essa desigualdade, principalmente por meio de programas de transferência de renda e proteção social.
Deixamos a terceira posição entre as piores distribuição de renda do planeta, registrada em 202, mas ainda há um longo caminho pela frente. Apresentamos a 9ª maior concentração mundial. Em 2009, a população economicamente ativa no Brasil somava 156 milhões de pessoas. Cerca de 10% deles controlavam um quarto de toda a renda nacional. No outro extremo, 50 milhões de pessoas viviam com menos de meio salário mínimo ao mês.
As Diferenças Sociais
Desenvolvimento e pobreza
O subdesenvolvimento latino-americano tornou-se pauta de discussões na década de 50. As proposta que surgiram naquele momento tinham como pano de fundo o quadro de miséria e desigualdade social que precisava ser alterado.A Cepal (Comissão econômica para a América Latina, criada nessa década) acreditava que o aprofundamento industrial e algumas reformas sociais criariam condições econômicas para acabar com o subdesenvolvimento.Acreditava também que o aprofundamento da industrialização inverteria o quadro de pobreza da população. Uma de suas metas era criar meios de inserir esse contingente populacional no mercado consumidor. Contrapunha o desenvolvimento ao subdesenvolvimento e imaginava romper com este último por maio de industrialização e reformas sociais. Mas não foi isso o que realmente aconteceu, pois houve um predomínio de grandes grupos econômicos, um tipo de produção voltado para o atendimento de uma estrita faixa da população e o uso de máquinas que economizavam mão-de-obra.
De fato, o