Aparelhos Sanitarios Economizadores de Água
JAPÃO
A Sabesp, bem como outras companhias de saneamento no Brasil buscam meios para a minimização das perdas de água. Profissionais do setor observaram que no Japão havia um expressivo número do controle de vazamentos. Estes estudaram os mecanismos que lá foram utilizados para aplicação destes dentro do que fosse possível aqui em nosso país, mais especificamente em São Paulo. No Japão, principalmente em Nagoya o controle de vazamento da água tratada é tal que eles obtiveram um índice de 4,5% de vazamento.
Esse resultado é resultado de trabalho persistente, sistemático e objetivo.
Foram feitas 15 operações desde 1945 até os dias de hoje para se chegar aos valores obtidos. Não foi fácil, pois o Japão acabava de sair de uma guerra (duas bombas atômicas e um terremoto).
Basicamente as atuações foram: treinamento da força de trabalho. Localização das áreas de maiores problemas de vazamento. Atuação em cima dos problemas, análise com base nos resultados e repetidas atuações na solução do problema vazamento até a sua solução.
Foram criados blocos (cerca de 600 ligações de água), aqui tecnicamente chamamos de setores. A partir daí torna-se mais fácil o controle da rede e a percepção de vazamentos no sistema. Os materiais mais utilizados para a detecção de vazamentos na rede são a haste de escuta, geofone e o correlacionador de ruídos. São simples e eficientes com baixo custo e ótimos resultados.
Atualmente o Japão conta com um grau de sofisticação tal que: as tubulações de ferro fundido estão sendo substituídas por aço. Há reservatórios de água que se parecem com prédios, os resíduos de uma certa estação de tratamento de esgoto servem de adubo para orquídeas cultivadas logo acima da estação. Os hidrômetros são de fácil acesso instalados na calçada do imóvel. Existem caminhões que ligados na rede de água monitoram o sistema verificando se há ou não vazamento empregando uma determinada pressão mas antes garantindo se as ligações