aparelho de radioterapia
Um pouco de história
Logo após descobertos por Roentgen, os raios-X começaram a ser utilizados em diagnóstico e terapêutica, tendo Emil A. Grubbe como um pioneiro, ainda 1895.
(tratamento de um carcinoma de mama)
Em 1896, Pierre e Marie Curie descobriram o Radium
226, introduzindo-o em terapêutica.
Nesta época, os cirurgiões passaram a utilizar as radiações no tratamento de tumores malignos, acreditando atuarem por ação cáustica nos tecidos.
Um pouco de história
Inicialmente as doses eram avaliadas pelas reações induzidas na pele e a unidade correspondente foi denominada "dose eritema".
A dose administrada era avaliada segundo a intensidade do eritema. A avaliação era, no entanto, subjetiva e feita após o tratamento.
Em 1906, foi relacionado o tempo de exposição com a miliamperagem, gerando padronização do tratamento.
Um pouco de história
Antes
de 1940 a energia de radiação usada para terapia não era muito maior que a usada na diagnóstica.
Um pouco de história
A teleterapia é uma modalidade de radioterapia em que a fonte de radiação é externa ao paciente, posicionada a no mínimo 20 cm de sua superfície.
A teleterapia, introduzida na prática médica no início do século, expandiu na década de 30 devido ao desenvolvimento dos aparelhos de radioterapia convencional com energias superiores a 130 KV, permitindo o tratamento de tumores profundos.
Um pouco de história
A falta de conhecimentos técnicos e científicos levou ao aparecimento de inúmeras e graves complicações levando as aplicações terapêuticas ao descrédito.
Nas décadas de 30 e 40 surgiram as bombas de cobalto e os aceleradores lineares, com energias de
MeVs.
Década de 30
Progressos da física médica permitiram quantificar as doses de radiação e estabelecer uma relação entre quantidade e efeito biológico.
A partir dos dados experimentais foram calculadas a distribuição não uniforme das fontes intersticiais de
Ra: tabelas de dose.