Ao Relacionar O Capi Tulo Quatro Do Texto De Braverman

Hugo Carniel Caramelo Guedes 8010934
Profº Maria Lúcia Gitahy

Comentário relacionando Trabalho e Capital Monopolista e “Tempos Modernos”

Ao relacionar o capítulo quatro do texto de Braverman, Trabalho e Capital Monopolista de 1977, com o filme Tempos modernos de 1936 encontramos a alienação do trabalhador e o controle da gerência sobre o trabalhador como os assuntos principais de ambas as fontes. No texto encontramos os princípios que definem o Taylorismo, forma de divisão do trabalho que permite maior produção em série à partir da alienação do trabalhador. O Taylorismo defende que ao separar toda a concepção da execução se otimiza a produção e permite-se uma reavaliação das taxas de pagamento para a força de trabalho comprada e vendida. Quando se reduz todo o conhecimento necessário para a produção à fórmulas que apenas são reproduzidas pelo trabalhadores e apenas mantem o conhecimento e trabalho mental para a gerência garante-se que não se necessite de mão de obra especializada, podendo manter assim os baixos salários para o trabalhador que pode ser facilmente substituído. No filme Tempos Modernos fica claro a crítica ao sistema empregado no “chão de fábrica” na primeira metade do século XX, onde o sistema que emprega o Taylorismo é predominante no funcionamento no sistema fabril. O Personagem principal fica tão alienado em certo ponto do filme que sofre de um colapso mental e fica totalmente transtornado, efetuando o simples trabalho de apertar dois parafusos em qualquer coisa que tenha a aparência de pequenos parafusos, o que o leva à ser internado em um manicômio. Identifica-se no filme o principal princípio do Taylorismo, a separação ou oposição de mão e cérebro no sistema de produção. O principal forma de controle do empresário sobre os trabalhadores, onde o empregado não possuí o conhecimento para produção total de algum produto, podendo assim apenas vender sua força bruta de trabalho, ao invés de dominar aquilo que produz para se tornar uma mão