Análises reumatologicas correlacionadas com gravidez.
Silva MVA1, Santos DA2, Oliveira EPAS3, Veríssimo NT4.
1,4 Acadêmicas de Medicina, Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande-PB
2 Enfermeira, Universidade Estadual da Paraíba- Campina Grande, PB.
3 Enfermeiro, Faculdade Maurício de Nassau, Recife, PE.
OBJETIVOS: Apresentar e discutir os achados da literatura referentes às doenças reumáticas e seu curso durante a gravidez. MATERIAIS E MÉTODOS: O trabalho foi elaborado a partir de uma revisão da literatura nas bases de dados Medline, LiLacs, Cochrane. As palavras-chave utilizadas foram doenças reumáticas, gravidez e fertilidade. RESULTADOS: Na Artrite Reumatóide, a evolução da gravidez é favorável, não havendo maior risco de complicações maternas comparativamente à população em geral. O compromisso grave das articulações coxo-femurais ou a existência de prótese articular poderá inviabilizar o parto por via vaginal, sendo necessário realizar uma cesariana. DISCUSSÃO: As doenças reumáticas, principalmente as doenças inflamatórias crônicas do tecido conjuntivo, caracterizam-se pelo predomínio do sexo feminino e início em idade jovem. A Artrite Idiopática Juvenil é um exemplo destas doenças, mas outras também se podem iniciar numa idade fértil, tais como o Lúpus Eritematoso Sistêmico, a Artrite Reumatóide, a Esclerodermia e a Dermatomiosite. Estas jovens mulheres, por vezes exprimem a sua preocupação em relação a três aspectos: a fertilidade, a influência da gravidez na sua doença e a influência da doença e o tratamento na evolução da gravidez e no feto. CONCLUSÕES: A monitorização e vigilância periódica das gestantes com doença reumática, com intervenção no tempo correto, contribuem para uma melhor evolução fetal e materna que se tem assistido nos últimos anos. A gravidez nestas mulheres não deve ser desencorajada. É importante não esquecer que uma criança requer muitos cuidados os quais podem aumentar o cansaço e a dor articular subjacente à doença