Análise Temática - Meditações I e II - Descartes
Disciplina: Filosofia da Educação
Instituição: PUC-Rio
Análise Temática – Meditações I e II
1. Tema: Busca de conhecimentos sobre o mundo externo para a reconstrução do saber.
2. Problema: Como é possível encontrar conhecimento confiável e indubitável.
3. Raciocínio
3.1. Argumentos para a formação da tese
a) Sentidos: às vezes nossos sentidos nos enganam, mas nem por isso devemos ignorá-los;
b) Sonho: Se alguém sonha com algo representativo, mesmo que esse “algo” fuja da realidade vista e sentida pelo homem, esse mesmo “algo” representa alguma coisa existente e verdadeira.
c) Existência de um Deus enganador: existência de um Deus que criou o mundo e a humanidade e que pode tudo. Descartes questiona a si próprio sobre a possibilidade desse Deus querer que todos se iludam a respeito do que acham que são verdades, isto é, que tudo que percebemos e acreditamos ser inquestionável e indubitável seja na verdade falso.
d) Existência de um gênio maligno: como Deus é um ser perfeito e bondoso, afirmou haver a existência de um “ser maligno enganador”. Negou a existência do mundo, onde não existia um céu, nenhuma terra, nenhum espírito e nenhum corpo, já que tudo era ilusório e falso, criado por esse ser que queria enganá-lo.
e) Ponto arquemediano: necessidade de encontrar um ponto fixo, isto é, uma coisa que seja certa e indubitável como base para sustentar o conhecimento.
f) Cera: é mais fácil conhecer o espírito (essência) do que o corpo físico.
4. Tese: o conhecimento indubitável é o espírito como ser pensante.