ANÁLISE SOBRE O DOCUMENTÁRIO “ZEITGEIST” PELO PRISMA DAS OBRAS: “Nascimento e afirmação da Reforma” e “As filosofias do Renascimento”.
INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
FACULDADE DE HISTÓRIA
LICENCIATURA EM HISTÓRIA
YANA MARTINS NEVES
PROF. JOSÉ ALVES DE SOUZA JUNIOR
Formação dos Estados Nacionais
BELÉM - PA
2014
ANÁLISE SOBRE O DOCUMENTÁRIO “ZEITGEIST” PELO PRISMA DAS OBRAS: “Nascimento e afirmação da Reforma” e “As filosofias do Renascimento”.
YANA MARTINS NEVES - 13707001301
BELÉM - PA
2014
Analisando as estruturas do documentário de Joseph, “Zeitgeist”, é possível compreender uma fundamentada e incisiva crítica às bases fundadoras do cristianismo. O filme sugere que Jesus seja um híbrido literário e astrológico e que a bíblia trata de uma miscelânea de histórias baseadas em princípios astrológicos pertencentes a civilizações antigas. Feito de uma maneira em que as informações são sobrepostas umas as outras de forma a convencer, numa confusão de sons, imagens e um pouco de ironia. Com exemplificações bem articuladas, a narrativa impressiona, aparentemente dinamitando as bases da principal religião da história da humanidade. A atenção se foca inicialmente no movimento do Sol e das estrelas, fato este que é uma das características das religiões “pagãs”, fazendo isto através de interpretações literais de trechos bíblicos associados a fenômenos estelares e signos do Zodíaco, e utilizando-se de numerologias e semelhanças ínfimas, inferindo assim um caráter de plágio às religiões judaico-cristãs quando comparadas a culturas muito mais antigas.
De fato, a religião tem sido desde muito tempo um instrumento de dominação que, exercido através de psicologias de massa e outros mecanismos promove uma espécie de alienação coletiva e consolo emocional, às vezes representando uma esperança efetiva de felicidade, acalenta e atrai as populações. A mesma teria sido criada pelo homem, e instituída pelo Estado, teoria que pode ser entendida através dos escritos de Marx. No entanto, este texto irá