ANÁLISE MICROESTRUTURAL E DE DUREZA DAS FASES E MICROCONSTITUINTES DO AÇO 1060
MICROCONSTITUINTES DO AÇO 1060
UTFPR – ME64H – S43
1. Introdução
Na escolha do tipo de aço a ser empregado para uma determinada aplicação, vários fatores são levados em consideração na busca pelo que possui a melhor relação custo - benefício. Uma vez encontrado, várias técnicas são utilizadas para obter melhoria em suas propriedades. Uma delas é o tratamento térmico do aço, que quando possui propriedades insatisfatórias é tratado termicamente visando à melhora destas com a alteração microestrutural do metal, ampliando assim sua gama de utilização.
Nesta técnica, o aço passa por etapas de aquecimento e resfriamento. Naquelas, eleva-se a temperatura da liga até o campo austenítico para que ocorra a formação da fase austenita. A partir desta fase, trabalha-se com a sua decomposição e possíveis microestruturas resultantes através do resfriamento do metal. Quando este é rápido, forma-se uma nova microestrutura específica para esta condição.
A têmpera, um tratamento térmico decorrente dessa etapa, tem como objetivo o aumento da dureza do material, assim como sua resistência à tração. Porém, um resultado diferente é obtido para outra condição de resfriamento, portanto, compreendem-se diversas configurações microestruturais para um aço de acordo com a sua composição ferro-carbono. Assim, através da microscopia óptica é possível observar as diferentes microestruturas geradas, logo, submetendo as amostras dessa peça a um ensaio de dureza, com auxílio da literatura existente, verificam-se as consequências diretas deste tratamento.
2. Materiais e métodos
2.1 Materiais
Três amostras de aço 1060;
Cesta de arame;
Reagente Nital 2%.
2.2 Equipamentos
Cortador de disco, modelo Labotom da marca Struers;
Forno de indução regulado para a temperatura de 840°C;
Embutidora Struers Predopress;
Lixas com granulometria 200, 340, 420, 500, 600 e 1200;
Politriz com pasta de alumina;
Microscópio Olympus