Análise macroambiental para um planejamento turístico sustentável: o caso de cabedelo, pb

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ANÁLISE MACROAMBIENTAL PARA UM PLANEJAMENTO TURÍSTICO SUSTENTÁVEL: O CASO DE CABEDELO, PB Vera Lúcia de Almeida Simões

1 Introdução A atividade turística vem crescendo em todo mundo. Com isso, os incentivos em âmbito nacional para o turismo interno têm provocado um repensar em algumas localidades turísticas. Segundo Rose (2002, p. 41):
Algumas localidades estão se conscientizando e descobrindo que possuir um ou mais atrativos, de ordem natural somente, não é suficiente para manter a competitividade com outros pólos de atração. Os investimentos, muitas vezes grandiosos, são necessários para criar infra-estrutura adequada e atrair investimentos privados e serviços especializados.

Percebemos com isto que se faz necessário um posicionamento do que se pretende alcançar e quais os objetivos de toda comunidade a longo prazo, para poder partir para a realização dos mesmos. Para Rose (2002, p. 41), “é imprescindível, inicialmente, dotar a localidade de uma infra-estrutura básica satisfatória e buscar a conscientização da coletividade”. Entendemos com isto que ouvir a comunidade é uma maneira simples de buscar o comprometimento e a colaboração de todos. O planejamento de espaços urbanos permite uma melhor qualidade de vida para a população e certamente propicia uma imagem favorável ao turista que, em geral, se desloca a fim de “consumir” o turismo. O planejamento de espaços turísticos, por meio da alocação de equipamentos diversos, garantirá uma permanência mais longa do visitante e uma maior satisfação em sua estada, pois
Pode-se dizer que a organização espacial é uma dimensão da totalidade social, construída pelo homem ao fazer sua própria história. As diferenças, verificadas entre países, cidades e regiões, caracterizam-se pela combi17

nação de aspectos distintos, de grupos distintos, dos diversos momentos da história do homem, que imprimem suas próprias marcas, a paisagem, demonstrando o seu modo de vida (CORRÊA, 1990, p. 43 apud MAGALHÃES, 2002, p.68).

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