análise GAO, GAF E GAC
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Análise do GAO, GAF e GACO GAO (Grau de Alavanca Operacional) mede o impacto que um aumento ou uma diminuição das vendas tem no resultado operacional.
Como se pode verificar através dos cálculos efectuados, o GAO teve uma diminuição do ano N-2 para o ano N-1, de 3,51 para 2,46. Isto significa que no ano N-2 houve um maior impacto da margem de contribuição sobre o resultado operacional que no ano N-1, e que no ano N-1 o impacto foi inferior. Contudo, do ano N-1 para o ano N houve um aumento do GAO, de 2,46 para 2,79. Este aumento deve-se ao facto de no ano n-1 para o ano N ter havido um aumento muito largo da margem de contribuição e um aumento significativo do resultado operacional.
O GAF (Grau de Alavanca Financeira) permite analisar o risco associado à utilização da divida. É também utilizado para concluir se o endividamento está a ser benéfico ou desfavorável à rendibilidade dos capitais próprios. Quanto maior o GAF, maior o risco financeiro.
Através dos resultados obtidos, podemos verificar que o ano N-2 foi o que apresentou valores mais baixos, 1,59, logo foi o ano em que a empresa teve um risco financeiro menor que os outros anos seguintes. Desde o ano N-2 até ao ano N o GAF tem vindo a aumentar. No ano N-1 tinha os valores 1,91 e no ano N era de 2,35. A empresa ao longo dos anos tem vindo a aumentar o seu GAF, ou seja, a empresa apresenta um risco financeiro cada vez maior de ano para ano.
O GAC (Grau de Alavanca Combinado) mede a sensibilidade do resultado corrente face às variações do volume de venda, ou seja, quanto maior for o valor do GAC, maior será o risco empresarial.
O GAC no ano N-2 era de 5,58 tendo este valor diminuído no ano N-1 para 4,70, ou seja, o risco empresarial da empresa diminuiu. Por outro lado, no ano N o GAC voltou a aumentar para 6,56.
Existe maior risco no ano N, pois este ano apresenta um maior GAC em relação aos outros anos. Logo, existe maior risco empresarial no ano N devido ao aumento do seu GAC.