Análise economica karl marx
Segundo o boletim sobre moedas e burguesias mequetrefes enviado pelo professor, as economias fortes com moedas conversíveis internacionalmente não necessitam de grandes reservas de moeda pois caso necessitem de uma grande quantidade, poderão obter em seus mercados. Já economias fracas como os Brics (leia-se fracas no sentido de moeda fraca, não conversível) precisam de grandes reservas internacionais para poder, com políticas cambiais, manterem suas moedas desvalorizadas e assim obter maior competitividade no mercado internacional, pois já estão em desvantagem tecnológica e produtiva se comparado a economias como EUA, Alemanha,...
Neste sentido, podemos fazer um link com o que lemos em Marx, sobre o papel da moeda, que é fundamental na coordenação econômica.
A teoria monetária de Marx começa com a explicação da essência do dinheiro, onde, a partir das relações mercantis, Marx contrapõe o caráter dual das mercadorias por terem o valor de uso e de troca. Isto mostra uma diferença entre o dinheiro e as demais mercadorias. A moeda é, para Marx, a mercadoria que exerce o papel de equivalente geral, ou seja, é definida a partir da ideia de moeda-mercadoria, onde se destaca como forma independente do valor de troca, permitindo a contraposição junto às demais mercadorias enquanto medida de valor.
A primeira função da moeda é servir como medida de valor das mercadorias, e por ser mercadoria, o dinheiro também possui valor, permitindo o surgimento da forma preço. Os preços monetários se dão a partir da quantidade de trabalho objetivada em cada mercadoria. Para exercer a função de mercadoria-dinheiro Marx designa o ouro, que conserva o valor de troca como mercadoria.
A segunda função da moeda é servir como meio de circulação. Dado que cada mercadoria é colocada à venda com seu preço preestabelecido, cabe ao dinheiro a função de efetivar a venda das mercadorias.
A partir destas duas funções