Análise do texto ‘o nascimento pela morte’, filme ‘okuribito’ e a exposição ‘the human body exhibition’

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Análise do texto ‘O nascimento pela Morte’, filme ‘Okuribito’ e a exposição ‘The Human Body Exhibition’

Já nascemos fardados há um destino, a morte. Esta é a única certeza que todos temos, vamos um dia nos desconectar disto que chamamos de vida, vamos pra o céu, para o inferno, purgatório, paraíso, para outra vida, ou seja lá o que for. Diante dessa evidência, sempre tentamos achar uma explicação para a morte, o grande mistério da humanidade.
Pra onde vamos? O que acontece ‘do outro lado’? Essas são perguntas feitas há milhares de anos, e nunca conseguimos explicações concretas para tais. A partir desses questionamentos e dessa angustia da não resposta, do não concreto, do passageiro foram criados as crenças que confortavam e ainda confortam a maioria de nós.
Como somos seres passageiros, temos a necessidade se nos fazer presentes, mesmo quando nossa ‘alma se vai’, a necessidade de justificar e mostrar a nossa existência. Surgem então manifestações e meios de permanecermos vivos mesmo depois da morte.
No antigo Egito já se tratava a vida como algo passageiro, e os escribas, que eram os responsáveis por relatar tudo e escrever, registravam histórias de vida e morte nas paredes das pirâmides, dos sarcófagos, além das esculturas e estátuas que faziam. Ou seja, a vida e morte tinham grande importância para eles já naquela época, e procuravam uma forma de concretizar a existência da povoação.
Logo, a arte se fez e faz presente como ferramenta de eternizar a vida, mesmo após a morte. A imagem é usada para capturar essências, sentimentos, histórias. A arte e a imagem se unem para a regeneração eterna do vivido. Assim percebemos a importância e a conexão entre imagem, morte, vida, história e cultura. Tudo depende de como enxergamos a vida e a morte, e então a arte se faz tão importante.
Não morremos da mesma forma desde que a arte se apoderou da paralisação do momento, da captura. No texto de Michel Serres, O nascimento pela morte, é deixado isso claro quando diz

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