Análise do plano collor
Da mesma maneira que o governo Sarney, o governo Collor precisou de um Plano para acalmar a economia nacional que estava em crise e precisava de uma estrutura econômica que desce condições dela soerguer e crescer de acordo com as condições das disponibilidades domésticas. O primeiro Plano que surgiu foi no governo Sarney com alguns trabalhos emergenciais de ajustamento de curto prazo, dada a situação em que a economia se encontrava naquele momento, com crises e mais crises atormentando o bom andamento da estrutura econômica nacional. O Plano Sarney teve alguns pecados que não deveriam ser seguidos pelo Plano Collor, já que se conheciam os erros, ou as inadequações que a economia não suportava que fossem naquele momento implantados tais ajustes com muita facilidade.
O Plano Collor nada mais foi do que o Plano Cruzado; pode-se até mesmo dizer, mais ousado, porque sua pretensão era muito mais arrojada, muito mais imediatista, muito mais forte do que os objetivos do Plano Cruzado, que era mais brando, mais político e porque não dizer, mais paliativo. A ambiciosidade do Plano Collor foi tal que a economia brasileira não suportou a ditadura do Presidente que queria crescer e desenvolver a todo custo e rapidamente, sem o aval dos industriais, dos banqueiros e latifundiários. O Plano era bom, no entanto, a índole do Presidente não deixava que os resultados econômicos surgissem com facilidades, já que a política do Plano vinha de encontro com os anseios de quem dominava econômica e politicamente toda a história, e sociologia nacionais.
A aplicação desses Planos decorreu da falta de emprego, da queda da produção nacional, da falta de investimentos internos e externos, a busca incessante pela liquidez, o aumento da miséria e muitas outras dificuldades que a economia atravessava, e que precisava uma intervenção forte para uma volta à realidade. O Plano Collor surgiu sob a negação da classe empresarial, com boicote à oferta de mercadorias e a volta