análise do filme " A montanha dos sete abutres" com o código de ética jornalistica

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No filme “A montanha dos setes abutres” conta a história de um falido jornalista chamado Charles Tatum que após cometer vários erros em 11 jornais, decide ir para uma cidade pequena e recomeçar a carreira. Ao encontrar o dono de um jornal local lhe pede um emprego e comenta o seu modo de trabalhar, o conhecemos hoje por jornalismo sensacionalista. Um dos seus grandes interesses era ganhar novamente espaço na mídia e ter uma grande matéria para voltar a atuar em Nova York.
Ao se deparar por uma situação de um desmoronamento, Tatum junto com o outro colega de trabalho vai cobrir o caso de Leo Minosa, um homem que está preso em uma espécie de caverna. A grande especulação é que o caso poderia ser resolvido em questão de horas, mas pelos excessos, omissão da verdade, informação desnecessárias o caso durou dias. Além disso, o jornalista invade a privacidade da vítima. Em termos técnicos a visão de um jornalista é ser verdadeiro com os fatos, porém no filme Tatum é considerado um herói, tornando-se famoso com o seu feito.
Segundo o código de ética, em específico no artigo 11 “O jornalista não pode divulgar informações visando um interesse pessoal ou buscando vantagem econômica; divulgar informações de caráter mórbido, sensacionalista ou contrário aos valores humanos, especialmente em cobertura de crimes e acidente.” O que torna-se explicito que Charles Tatum foi antiético, pois agiu pensando no seu lado pessoal e passou por cima de uma vida para a sua acessão. Além disso, é papel de um jornalista citado no artigo 4 “O compromisso com a verdade no relato dos fatos, deve pautar seu trabalho na precisa apuração dos acontecimentos e na sua correta divulgação.”
No livro “A regra do jogo” essa relação em específico da veracidade na produção jornalística é comparada a de um cidadão qualquer. “O que o jornalista não deve fazer que o cidadão comum não deva? O cidadão não pode trair a palavra dada, não pode abusar da confiança do outro, não pode mentir.” ABRAMO (1997).

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