Análise do filme roma, cidade aberta
← Análise dos clichés de narrativas assentes no poder político…………………… 1 ← Aspectos neo-realistas com especial incidência nos mestres deste género cinematográfico………………………………………………………………… 3 ← Análise simbólica da obra……………………………………………………… 5 ← Impacto das imagens documentais: o realismo que confere à obra……………. 6 ← Papel educador concedido ao filme……………………………………………. 7 ← Filmografia …………………………………………………………………… 9 ← Bibliografia …………………………………………………………………… 9
Análise dos clichés de narrativas assentes no poder político.
De acordo com a história poderemos observar em “Roma, Cidade Aberta” um labirinto de clichés. O principal cliché assenta na apresentação da trama narrativa da luta contra os poderes conspiratórios do nazismo e fascismo. Assim este filme, imerge em clichés melodramáticos na construção de personagens, na narrativa, no uso da mise-en-scéne e nos diálogos. Estes clichés envolvem representações do feminino e masculino num contexto de perversa sexualidade, decepção, deturpação em questões de crenças, responsabilidade e julgamento. Para além disso, assenta também em clichés sobre a igreja, o comunismo, a resistência italiana e o Nazismo.
Neste sentido, podem-se considerar dois grandes temas que atravessam "Roma, Cidade Aberta": a resistência, entendida não apenas como a luta travada nos domínios da guerra, mas como o próprio sentimento de luta contra toda e qualquer opressão. E, por outro lado, o desespero, entendido aqui como toda a forma de desistência da fé no homem, e também pelo ódio e a intolerância do nazismo e do fascismo.
Todos os personagens que se movem neste drama representam e pertencem à categoria dos que resistem ou dos que se entregam ao desespero.
Mas, ao contrário do que possa parecer à primeira vista, não se trata de um esquema manipulador de entendimento