Análise do filme Querô
A vida de Querô nunca foi fácil. Filho de uma prostituta, foi abandonado logo após seu nascimento. Sua mãe bebeu querosene até morrer e a mulher que o criou usou esse incidente para colocar o apelido pelo qual sempre foi chamado. Cresceu pelos arredores e periferias de Santos, regiões onde a violência e a prostituição são contantes. Apanhou durante toda fase de crescimento. Sentia muita raiva e guardava isso pra si. Começou no mundo do crime participando do assalto a um turista do exterior. Na hora de dividir o dinheiro e os bens do assaltado, Querô fica com a menor parte já que não tem sequer uma arma branca... Com o que ganha compra uma roupa legal, sái pra balada... e nela vê seu comparsa sendo levado pela polícia, já que usava o relógio e o cordão da vítima. Em depoimento, o comparsa o acusa de tê-lo vendido os bens. Depois tenta adentrar em um caminhão mas é apreendido pela polícia com a ferramenta em mãos, antes de executar o furto. Na delegacia fala que ganhou os bens que estavam com o amigo do turista, que o turista era gay e tentou ficar com ele, porém a história não convence e Querô é internado na FEBEM. Lá dentro ele reencontra amigos, mas em poucos minutos já se desentendem. A mãe adotiva o visita, o ofende e o deixa lá, entregue à própria sorte. Ele é ameaçado por outros menores... chora... é violentado... Os dias vão passando e a Diretoria da FEBEM avisa que terão visitas de autoridades e que os internos devem mentir e elogiar o regime a que estão submetidos na unidade. Querô não mente em sua entrevista e fica na mira do diretor. O diretor pede a ele para limpar e lustrar seus sapatos, mas o serviço não é bem feito e eles se desentendem, no meio da discussão alguém manda uma faca para Querô, o diretor teme o menor e pede calma, mas... Querô lhe dá uma facada. Arruaça... Rebelião... Saques... Fuga... Rua... Liberdade... Em busca de comida ele tenta se prostituir, mas lembra da violência que sofreu na