Tcc gelatina
Leandro Costa de Andrade Silva
ESPESSANTES ASSOCIATIVOS
COTIA
2014
1 - INTRODUÇÃO
A indústria vem se tornando cada vez mais competitiva. E os fabricantes têm trabalhado constantemente em novas alternativas visando à redução de custos, ao mesmo tempo em que tentam encontrar melhores opções de qualidade.
É possível admitir que a maior revolução neste seguimento nos últimos 25 anos foi à introdução no mercado de uma nova classe de modificadores reológicos de natureza polimérica, os espessantes associativos e associativos hidrofobicamente modificados em emulsão aquosa, que além do fácil manuseio e atrativos econômicos, conferiram a este seguimento um melhor controle reológico. Infelizmente, o uso comercial destes polímeros e a velocidade e complexidade das suas transformações tecnológicas obscureceram o “relacionamento” estrutura versus propriedades reológicas, mas, por outro lado, motivaram muitos estudos para um melhor entendimento das associações/interações dos sistemas.
O espessamento em uma formulação ocorre como conseqüência das interações dos multicomponentes do sistema, não sendo, portanto específicas. Tais associações produzem fases distintas no sistema que são mantidas estáveis, do ponto de vista coloidal, através de ligações hidrogênio e interações hidrofóbicas entre os grupos funcionais da cadeia molecular do polímero associativo, as chamadas intramoleculares, e com os demais componentes do sistema, as chamadas intermoleculares.
Isto corresponde a dizer que o espessamento pode ser altamente influenciado pela presença de alguns elementos tais como: surfactantes, que competem nos pontos de adsorção nas superfícies das partículas impedindo ou acentuando as associações entre os grupos hidrofóbicos dependendo do HLB (balanço lipofílico hidrofílico); solventes orgânicos, que alteram a solvência entre os meios contínuos e disperso; o látex ou polímeros, que varia em