Análise das relações simétricas e equivalentes de estímulos através de mts com atraso
Resumo
O presente artigo se propoem a demonstrar a lógica do paradigma de equivalência, proposta por Sidman ( 1994 ) através de uma atividade experimental de MTS (Matching to Sample) com atraso, aplicado em uma criança com sete anos de idade, no qual foram apresentados slides com diversas figuras sem significação cultural para evitar o eviesamento dos resultados. O experimento foi dividido em três fases, sendo que a primeira fase contem duas etapas, a segunda também e a terceira uma. O experimento fora concluído suscesso, apesar de uma pequena mudança de rota no percurso da terceira fase.
Introdução
Tendo como objetivo a previsão e o controle dos fenômenos e o comportamento como seu objeto de estudo, a Análise Experimental do Comportamento tem como foco o organismo e suas relações com o ambiente. Neste trabalho poderemos verificar que através de aprendizagens na história do organismo, que pode-se ocorrer a formação de classes de equivalência, através do processo de discriminação condicional.
Existe uma diferença entre discriminação simples e discriminação condicional. Na discriminação simples predomina a unidade de análise era a contingência de três termos, em que diante de um estímulo, a respostas são reforçadas e na ausência dele, não. Quando falamos de discriminações condicionais,brevemente retomamos Skinner que diz que para ocorrer a discriminação condicional, a função do estímulo S(delta) ou SD necessita de outro estímulo que forneça então um contexto para a discriminação. Skinner denomina este processo de MTS ou emparelhamento com o modelo, um método em que consiste-se de estímulo modelo e estímulos escolhas.
Dentre estes processos há três tipos de emparelhamentos, o emparelhamento com o modelo (em que estímulos iguais são emparelhados), emparelhamento por singularidade (em que estímulos diferentes são emparelhados) e emparelhamento arbritário (em que