Análise da textualidade da reportagem “por que não vivemos para sempre?”.
Artigos sobre pesquisas científicas já possuíam espaço na mídia impressa e a expansão da internet veio facilitar ainda mais o acesso a esse gênero textual. A reportagem “Por Que Não Vivemos Para Sempre?” escrita por Thomas Kirkwood, professor de medicina e diretor do Instituto de Envelhecimento e Saúde de uma universidade inglesa, publicada na revista “Científica American Brasil”, (outubro de 2010, p. 30-37), traz informações específicas ao leitor da revista que não pertence à esfera científica, mas encontra-se interessado no tema. Disposta em contexto digital ao longo de nove páginas cujo domínio social de comunicação, a transmissão de construção de saberes, foi materializado em texto expositivo com inserção de trechos descritivos, relatos e artigos de opinião. Contém cinco subdivisões internas explícitas diferenciadas pela mudança de assunto, com títulos específicos em letras destacadas, mantendo a coerência e usando linguagem direta. As subdivisões não obedecem a uma ordem rigorosa em relação ao número de páginas, que se apresentam de forma variada. Elas são iniciadas pela Introdução “SE VOCÊ PUDESSE PLANEJAR”, em seguida “POR QUE ENVELHECEMOS”, “EVOLUÇÃO POR ADAPTAÇÃO”, ”SOBRE RATOS E HOMENS”, “SEM RESPOSTAS SIMPLES-ENVELHECER É COMPLICADO”. O vocabulário divide-se entre o simplificado e compreensível como no lead “Ao envelhecer, as células começam a nos trair”, “(...) cientistas podem tornar a vida mais longa e saudável” e o especializado que se utiliza de jargões, com frases específicas relacionadas ao tema como” cada célula tem um circuito molecular bastante sofisticado que monitora o nível dos danos em seu DNA (...) “(p.9). A tipologia relatar está presente nos exemplos sobre a forma de vida e expectativa da morte de homens, mulheres jovens e crianças ancestrais “Há 100 anos, a expectativa de