Análise da nomofobia a partir da teoria Winnicottiana
1594 palavras
7 páginas
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINASCENTRO DE CIÊNCIAS DA VIDA
FACULDADE DE PSICOLOGIA
ANA FLÁVIA GIROTTO
ANA JULIA ZUCCHI
ANA LUIZA LOPES
KARINA SOARES MARIZ
MARCO AURÉLIO PIVA
MARIANA ALDUINI MEIRELES
MARIANA CHIARELO CAPANELLI
MARINA PEREIRA LEITE
MAYNE CASTELLANELLI
NOMOFOBIA: ANÁLISE À LUZ DA TEORIA WINNICOTTIANA
CAMPINAS
2014
ANA FLÁVIA GIROTTO
ANA JULIA ZUCCHI
ANA LUIZA LOPES
KARINA SOARES MARIZ
MARCO AURÉLIO PIVA
MARIANA ALDUINI MEIRELES
MARIANA CHIARELO CAPANELLI
MARINA PEREIRA LEITE
MAYNE CASTELLANELLI
NOMOFOBIA: ANÁLISE À LUZ DA TEORIA WINNICOTTIANA
PUC-CAMPINAS
2014
Segundo a Psicanálise Winnicottiana, a “psicose”, termo utilizado pelo autor para designar a “loucura”, pode ser entendida com base no desenvolvimento emocional primitivo. A psicose seria caracterizada por um grande sofrimento que se dá por um estado de “despersonalização”, levando a prejuízos na vida do indivíduo (VAISBERG, 2004).
Pode-se atribuir, assim, uma explicação para a “nomofobia” (medo de ficar incomunicável) à luz da teoria Winnicottiana, que analisa este fenômeno enquanto um “quadro de defesa”. Esta defesa poderia ser caracterizada pelo uso desenfreado de aparelhos eletrônicos de comunicação, como por exemplo, o celular, pelo medo acentuado do indivíduo de ficar incomunicável, podendo ser atribuído a uma forma deste se sentir “vivo e real” entre as pessoas e em contato consigo mesmo, buscando um estado de sanidade (SANTOS, 1999).
É possível fazer uma análise da nomofobia como uma possibilidade de o indivíduo se sentir em contato com ele mesmo e com o outro, o que explicaria o sentimento de medo enquanto uma defesa. A “preocupação materna primária” caracteriza a fase de dependência do bebê na qual a relação com a mãe se mostra de extrema importância no desenvolvimento emocional primitivo e o consequente desenvolvimento de defesas (SANTOS, 1999).
Para o bebê se desenvolver de forma harmoniosa, isto é, se