Análise da eficiência de uma ete
Com o crescimento populacional desenfreado e desordenado, principalmente nos grandes centros urbanos, tem-se pensado muito no esgotamento dos recursos naturais disponíveis, mas principalmente na indisponibilidade de recursos como a água, já que apenas 0,007% de toda a água do planeta esta de fácil acesso para consumo e deste apenas 6% e destinado ao consumo individual, do restante, 73% vai para a agricultura e os outros 21% para as indústrias (UNICEF,2009).
Segundo projeções da ONU, em 2050, quando a população alcançar seus 10 bilhões de habitantes, 45 % destes, não poderão contar com a porção mínima individual de água para suprir suas necessidades básicas. A partir deste dado vem-se então a concluir que o próximo conflito mundial não será pelo petróleo e sim pela água.
Em regiões onde a situação de falta d'água já atinge índices críticos de disponibilidade, como nos países do Continente Africano, onde a média de consumo de água por pessoa é de dez a quinze litros/pessoa/dia. Já em Nova York, há um consumo exagerado de água doce tratada e potável, onde um cidadão chega a gastar dois mil litros/dia (ONU, 2009). Na América Latina, 30 % da população vivem em cidades com mais de 1 milhão de habitantes, aglomerados que geram situações de gerenciamento complexo. São 92 milhões de pessoas sem acesso á água potável (32 milhões na área urbana) e 122 milhões sem esgoto sanitário (56 milhões na área urbana) (Mistério do Planejamento, 2009).
1.2 - Cenário da água no Brasil
O Brasil devido às suas dimensões continentais possui 11,6% das reservas mundiais de águas do planeta, representando 53% dos recursos hídricos da America Latina. Segundo estimativa da ONU, cada brasileiro tem a sua disposição 34 milhões de litros de água por ano, sendo que é possível ter uma vida confortável com 2 milhões/ano.
Mas justamente pelas dimensões, essa enorme reserva e má distribuída, onde 80% concentram-se na Amazônia, onde vive