Análise da Dispersão de SO2 para uma Usina Termelétrica utilizando o modelo CALPUFF

ANÁLISE DA DISPERSÃO DE SO2 PARA UMA USINA TERMELÉTRICA
UTILIZANDO O MODELO CALPUFF

Autores:
Lorenço Alfaro Boettcher
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Bernardo Pires Caron
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Felipe de Oliveira Reis
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Guilherme Rolin dos Santos
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Dra. Rita de Cássia Marques Alves
Universidade Federal do Rio Grande do Sul

ANÁLISE DA DISPERSÃO DE SO2 PARA UMA USINA TERMELÉTRICA
UTILIZANDO O MODELO CALPUFF

1. RESUMO

A atmosfera é uma camada de gases onde permanentemente ocorrem reações químicas.
Ela absorve uma variedade de substâncias sólidas, líquidas e gasosas provenientes de fontes móveis e fixas; naturais e industriais, que podem se dispersar, reagir entre si ou com outros elementos já presentes na atmosfera. As usinas termelétricas, que usam carvão, óleo combustível ou gás, destacam-se como fontes fixas artificiais de maior potencial poluidor.
A manutenção da qualidade do ar a níveis toleráveis para o meio ambiente demanda medidas cada vez mais rígidas por parte dos órgãos ambientais. Parte das medidas tomadas por estes órgãos são baseadas em estudos criteriosos de impacto na qualidade do ar, os quais são necessários na instalação e manutenção de fontes emissoras de poluentes.
Tendo em vista os males causados pelo Dióxido de Enxofre (SO2) à saúde humana e à atividades agropastoris, simulou-se dispersão do SO2 em condições atmosféricas não favoráveis, buscando avaliar o comportamento da pluma de dispersão em diferentes situações meteorológicas ao longo das 24 horas do dia 16 de janeiro de 2012. Como cenário, foi considerada uma região plana ocupada por atividades agrícolas. Quatro ocasiões, com duração de 3 horas, foram representadas em diferentes períodos ao longo do dia estudado, com variações de temperatura e ventos. Sendo essas variáveis as responsáveis pela dispersão dos poluentes, na Camada Limite