Antecendente do modernismo
JÁ SE PROPÔS TAMBÉM UMA DISTINÇÃO POR ÁREAS GEOGRÁFICAS : CLÁSSICO SERIA O MUNDO MEDITERRÂNEO, ONDE A RELAÇÃO DOS HOMENS COM A NATUREZA É CLARA E POSITIVA ; ROMÂNTICO, O MUNDO NÓRDICO, ONDE A NATUREZA É UMA FORÇA MISTERIOSA, FREQUENTEMENTE HOSTIL.
SÃO DUAS MITOLOGIAS DIVERSAS, QUE TENDEM A SE OPOR E A SE INTEGRAR À MEDIDA QUE SE DELINEIA NAS CONSCIÊNCIAS, COM AS IDEOLOGIAS DA REVOLUÇÃO FRANCESA E DAS CONQUISTAS NAPOLEÔNICAS, A IDÉIA DE UMA POSSÍVEL UNIDADE CULTURAL, TALVEZ TAMBÉM POLÍTICA, EUROPÉIA. É A PARTIR DA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XVIII QUE OS TRATADOS DO RENASCIMENTO E DO BARROCO SÃO SUBSTITUÍDOS, A UM NÍVEL TEÓRICO MAIS ELEVADO, POR UMA FILOSOFIA DA ARTE. COM ESTA FILOSOFIA DA ARTE (ESTÉTICA), A ATIVIDADE DO ARTISTA NÃO É MAIS CONSIDERADA COMO UM MEIO DE CONHECIMENTO DO REAL, DE TRANSCENDÊNCIA RELIGIOSA OU EXORTAÇÃO MORAL.
O ILUMINISMO FRUTO DO PENSAMENTO RACIONALISTA DO SÉCULO XVIII, ELEVA O ARTISTA A UMA NOVA CATEGORIA. A NATUREZA NÃO É MAIS A ORDEM REVELADA E IMUTÁVEL DA CRIAÇÃO, MAS O AMBIENTE DA EXISTÊNCIA HUMANA ; NÃO É MAIS O MODELO UNIVERSAL, MAS UM ESTÍMULO A QUE CADA UM REAGE DE MODO DIFERENTE ; NÃO É MAIS A FONTE DE TODO O SABER, MAS O OBJETO DA PESQUISA DO CONHECIMENTO. O QUE ERA VALOR A PRINCÍPIO E ABSOLUTO DA NATUREZA, COMO CRIAÇÃO E MODELO DE TODA INVENÇÃO HUMANA, É SUBSTITUÍDO PELA IDEOLOGIA COMO IMAGEM FORMADA PELA MENTE, COMO ELA GOSTARIA QUE FOSSE TAL REALIDADE. O FATO DO CAMPO IDEOLÓGICO, QUE TANTAS VEZES SE TRANSFORMA EM EXPLICITAMENTE POLÍTICO, OCUPAR O LUGAR DO PRINCÍPIO