Anisotropia e Textura
ANISOTROPIA E TEXTURA
Trabalho apresentado como forma de avaliação parcial na disciplina de Conformação Mecânica.
Ponta Grossa
2013
1. Introdução
O padrão de organização dos átomos de um material sólido cristalino pode ser classificado de acordo com o posicionamento dos átomos dentro de uma célula unitária. As células unitárias representam o padrão de repetição da estrutura cristalina, sendo assim, várias células unitárias justapostas formam a rede cristalina do material.
Dentro dessas células unitárias, pode-se determinar as direções e planos cristalográficos que servirão para orientar o espaço geométrico no interior da rede cristalina. “Uma direção cristalográfica é definida como a linha entre dois pontos” (Callister, 2000 p.26). Esses dois pontos podem ser quaisquer átomos da célula unitária. A representação da direção cristalográfica é dada por [uvw], sendo esses índices o comprimento das projeções respectivas sobre os eixos x, y e z em relação ao comprimento da aresta da célula unitária. Um plano cristalográfico é definido pelos índices de Miller como (hkl), sendo cada um desses índices o inverso da intersecção do plano com a coordenada x, y e z, respectivamente.
Para um material sólido cristalino o arranjo das células unitárias de forma organizada forma uma rede caracterizada pela ordenação regular dos seus átomos. O conjunto dos átomos que mantém o mesmo padrão de posicionamento formam um cristal. Quando esse padrão de organização se estende por toda extensão do material, este é classificado como monocristalino, pois o mesmo apresenta apenas um único cristal. Na maioria dos metais, isso não acontece. Callister (2000) relata que nos metais, em geral, um corpo apresenta um grande número de cristais, que são também chamados grãos, e, portanto são classificados como policristalinos.
A técnica mais comumente utilizada para determinação das distâncias entre os átomos, e