Animais em extinção
O Brasil é o país com maior biodiversidade de espécies no mundo, junto da Indonésia. Nosso país conta com a Amazônia, o Cerrado, o Pantanal, a Caatinga, a Mata Atlântica e os Pampas. Esses seis biomas, tão diferentes, oferecem habitats distintos e permitiram o surgimento de novas espécies durante a evolução. No entanto, a Mata Atlântica já perdeu mais de 90% de sua área original, o Cerrado cede espaço para a soja e para a cana-de-açúcar. Na Amazônia uma área equivalente ao estado do Sergipe é desmatada a cada ano e a Caatinga e o Pantanal sofrem modificações em sua paisagem. Muitas espécies sentem essa perda de habitat e algumas acabam extintas. Assim, o Ministério do Meio Ambiente em parceria com a Fundação Biodiversitas elaborou o Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, lançado em 2008, que lista 627 espécies brasileiras ameaçadas de extinção, com base nos critérios utilizados pela União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês IUCN. Segundo o Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, 13% dos anfíbios, 10% dos mamíferos, 17,8% das borboletas, 19% das plantas e 21% dos peixes do mundo se encontram aqui. A estimativa é que existam cerca de 1,8 milhão de espécies no Brasil, mas somente 10% são conhecidas pela ciência. A taxa de descrição de novas espécies brasileiras é de cerca de 1500 por ano. Hoje, reservas e projetos de conservação lutam para a preservação de alguns animais ameaçados de extinção no Brasil. Mas ações menos pontuais, como o investimento em recursos renováveis, ajudaria a salvar essas espécies que têm direito à vida tanto quanto nós.
Por que ocorre a extinção?
A extinção é um evento natural e semelhante ao surgimento de novas espécies. O surgimento de uma espécie acontece através do fenômeno da especiação, quando há longo período de isolamento geográfico seguido de diferenciação genética. Já o desaparecimento natural ocorre por meio de