Anexos Embrionários
Âmnio
O âmnio é uma estrutura que aparece ao final da primeira semana de gestação, e é caracterizada como uma bolsa localizada acima do disco embrionário, cujo assoalho é a ectoderme embrionária. Externamente, é revestido pela mesoderme extra-embrionária, e esta, forma um pedúnculo que conecta a bolsa amniótica ao córion, que passará a ser o cordão umbilical futuramente. Devido aos movimentos de flexão e dobras do disco embrionário, a bolsa amniótica é puxada, passando a envolver todo o embrião.
O desenvolvimento embrionário fará com que o âminio ocupe toda a cavidade celômica extra-embionária, fundindo-se com o córion. No interior da cavidade amniótica, encontra-se o líquido amniótico, que se acredita ter origem materna. Este possui a função de lubrificação do embrião, impedindo sua aderência de tecidos fetais entre si e com a parede do saco coriônico; funciona como amortecedor de choques, serve para armazenar as excretas do feto e lubrifica as vias fetais no momento do nascimento.
Saco Vitelínico
O teto do saco vitelínico origina-se da endoderme e forma o revestimento epitelial do tubo digestivo primitivo.
Nos mamíferos, este anexo possui pouca importância, pois a manutenção do embrião é feita pela placenta. No entanto, nos peixes, aves e répteis a nutrição do embrião depende das reservas acumuladas nesta estrutura.
Alantóide
É formado a partir de uma evaginação do teto do saco vitelínico, que se situa ventralmente após o dobramento caudal do embrião. Nos répteis e aves, esse anexo é muito desenvolvido, exercendo a função respiratória e de armazenamento de materiais excretados. Nos mamíferos, nos quais se desenvolve a placenta, essas funções são também exercidas por ela. A parte intra-embrionária deste anexo contribui para a formação do úraco e da bexiga; ligamento fibroso que serve de ligação entre o teto da