anamnese ginecológica
Atendimento à mulher
No E.M.A, há uma grande proporção de pacientes do sexo feminino, o que implica na necessidade de se conhecer as peculiaridades da saúde da mulher. Tal proporção nos levou a realizar a dinâmica de saúde da mulher em anos anteriores e nos leva a realizar a tradicional "Campanha do Papanicolaou" para o diagnóstico precoce de câncer de colo de útero.
Na anamnese ginecológica perguntam-se particularidades muito íntimas da mulher, apesar de algumas pacientes levarem isso com naturalidade, para outras podem representar tabus, por isso, devemos perguntar com delicadeza, tato e bom senso, tomando cuidado com as expressões utilizadas. Se demonstrarmos timidez ou certo incômodo ao inquiri-las, poderemos constranger as pacientes prejudicando a confiabilidade das informações, o diagnóstico e o retorno.
Também vale a pena lembrar o caráter sigiloso do consultório médico, ao compartilhar informações, a paciente o faz com confiança ao profissional, sendo assim, somente informações relevantes para o caso podem ser repassadas, exclusivamente para profissionais de saúde desde que seja para auxílio do diagnóstico e conduta.
Identificação
Merece atenção especial a idade da paciente, pois certas afecções ginecológicas são mais comuns em determinadas faixas etárias ou em certos estágios de desenvolvimento sexual.
Infância e puberdade: sintomas de malformações.
Adolescência: disfunções neuroendócrinas que se traduzem por perturbações menstruais.
No início da atividade sexual são comuns processos inflamatórios do trato urogenital.
Entre os 35 e 50 anos é mais comum o carcinoma cervical ao passo que o carcinoma do endométrio é o mais freqüente em mulheres com mais de 55 anos já menopausadas.
É importante ressaltar que menores de 18 devem ser acompanhadas de responsáveis, na EMA só são atendidas acima de 15 anos. Quanto ao estado civil (solteira, casada, juntada, separada) e o relacionamento com o conjugue.
Queixa e duração/